Alicia Fernandez
A história de Alicia Fernández (1) se confunde com a História da Psicopedagogia na América Latina. Sabemos que a Psicopedagogia teve sua origem na Europa, chegou à América Latina por meio da Argentina, país este que influenciou diretamente o Brasil. Alicia Fernández, ao lado de Sara Paim, Jorge Visca, dentre outros intelectuais, é um exponencial na promoção da Psicopedagogia no Brasil e em outros países, colaborando diretamente com a formação de parte dos profissionais na área de Psicopedagogia por meio de produções escritas, assessoria a instituições públicas e privadas, docência em cursos de especialização latu sensu, congressos, dentre outros. Alicia Fernández formou-se em Psicopedagogia (2) pela Facultad de Psicopedagogía da Universidad del Salvador, Buenos Aires, Argentina. Cursou Psicologia na mesma universidade, mantendo contato com a psicanálise por meio de Pichon Rivière e Bleger. Além disso, especializou-se em Psicopedagogia Clínica e em Psicodrama. Durante sua formação inicial e continuada consolidou o referencial teórico que servirá de base para suas contribuições teóricas e práticas no campo da Psicopedagogia, a exemplo da psicanálise e do psicodrama. O currículo profissional de Alicia Fernández é extenso, demonstrando total dedicação à Psicopedagogia e a relevância de sua atuação nesse sentido. De 1962 a 1974, após formação inicial, trabalhou como orientadora educacional junto a populações carentes na Argentina. Realizou trabalho de assessoria em atividades psicopedagógicas em inúmeras instituições educacionais e de saúde nos estados de São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Goiânia (Brasil) e estados de Buenos Aires, Córdoba, San Juan e Rio Negro (Argentina). Desenvolveu experiência grupal com base psicanalítica de revisão da modalidade de aprendizagem e ensino do psicopedagogo e do educador de sala de aula. Atuou como diretora da Escuela Psicopedagógica de Buenos Aires, uma escola de Formação em Psicopedagogia Clínica, especialização latu sensu, tendo psicólogos, médicos, pedagogos, fonoaudiólogos e psicopedagogos como público alvo. É supervisora de atividades psicopedagógicas em vários hospitais públicos e privados de Buenos Aires. Atualmente dirige a E.Psi.B.A., que originalmente se chamava Escuela Psicopedagogica de Buenos Aires. Depois do crescimento de sua abrangência passou a se chamar Espacio Psicopedagogico Brasil Argentinae atualmente, diante de sua sua permanente expansão, passou a ser oEspacio Brasileño-Argentino-Uruguayo. É consultora em instituições de formação na Argentina, Uruguai, Brasil, Espanha e Portugal.
Antonio Carlos Gil
Graduado em ciências sociais e pedagogia, Antonio Carlos Gil fez doutorado em saúde pública pela USP e atualmente é professor dos programas de doutorado e mestrado em administração da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Sua área de estudo abrange a elaboração de projetos de pesquisa, didática de ensino superior, gestão de pessoas, sociologia e pesquisa social. Livros de Antonio Carlos Gil: Didática do Ensino Superior Como Elaborar Projetos de Pesquisa Metodologia do Ensino Superior Métodos e Técnicas de Pesquisa Social Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis Profissionais Sociologia Geral Estudo de Casos: Fundamentação Científica, Subsídios para Coleta e Análise de Dados e Como Redigir o Relatórios. Catalão, formado em Filosofia e Ciências da Educação pela Universidade de Barcelona, na Espanha, Antoni Zabala preside atualmente o Instituto de Recursos e Investigação para a Formação e é diretor do Campus Virtual de Educação da Universidade de Barcelona. Responsável pela maior transformação do sistema de ensino espanhol, pós-ditadura de Franco, o educador tornou-se uma referência internacional na educação. Estudioso e mestre dos diferentes aspectos do desenvolvimento curricular e da formação de professores, Zabala presta consultorias a escolas e ministérios da educação de diferentes países na América Latina, como Argentina, Peru, Bolívia e México. Nos últimos oito anos, tem ministrado palestras e conferências em diferentes instituições de ensino por todo o mundo. O professor é um crítico sobre a resistência dos órgãos que regulamentam os sistemas de ensino brasileiro e espanhol. Defende a criação de provas orais dentro do exame vestibular e de cargos de tutores para o ensino fundamental e médio. Para o educador uma boa escola é aquela que prepara o aluno para a vida e não para uma prova “elitizada” que pauta, inclusive, a vida de quem nem sequer terá acesso às universidades.
Antonio Zabala
Catalão, formado em Filosofia e Ciências da Educação pela Universidade de Barcelona, na Espanha, Antoni Zabala preside atualmente o Instituto de Recursos e Investigação para a Formação e é diretor do Campus Virtual de Educação da Universidade de Barcelona. Responsável pela maior transformação do sistema de ensino espanhol, pós-ditadura de Franco, o educador tornou-se uma referência internacional na educação. Estudioso e mestre dos diferentes aspectos do desenvolvimento curricular e da formação de professores, Zabala presta consultorias a escolas e ministérios da educação de diferentes países na América Latina, como Argentina, Peru, Bolívia e México. Nos últimos oito anos, tem ministrado palestras e conferências em diferentes instituições de ensino por todo o mundo. O professor é um crítico sobre a resistência dos órgãos que regulamentam os sistemas de ensino brasileiro e espanhol. Defende a criação de provas orais dentro do exame vestibular e de cargos de tutores para o ensino fundamental e médio. Para o educador uma boa escola é aquela que prepara o aluno para a vida e não para uma prova “elitizada” que pauta, inclusive, a vida de quem nem sequer terá acesso às universidades.
Obras de Zabala
- A prática educativa: Como ensinar -1998
- Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula -1999
- Enfoque globalizador e pensamento complexo: Uma proposta para o currículo escolar – 2002
- Como Aprender e Ensinar Competências
Augusto Jorge Cury
Augusto Jorge Cury, nascido em 02 de outubro de 1958, é médico, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro. Desenvolveu a teoria da Inteligência Multifocal, que estuda sobre o funcionamento da mente, o processo de construção do pensamento e formação de pensadores. Seus livros já venderam 20 milhões de exemplares somente no Brasil. Foi considerado pela Folha de S. Paulo o autor brasileiro mais lido da década. Atualmente é publicado em cerca de 60 países. É pesquisador na área de qualidade de vida e desenvolvimento da inteligência, abordando a natureza, a construção e a dinâmica da emoção e dos pensamentos. Sua teoria é usada como referência em teses de mestrado e doutorado, e tem sido objeto de pós-graduação Lato sensu em diversas áreas das ciências humanas, como Psicologia Multifocal e Gestão de Pessoas, Psicologia Multifocal e Educação. Augusto Cury foi conferencista no 13º Congresso Internacional sobre Intolerância e Discriminação na Universidade BYU, nos Estados Unidos. É doutor Honoris causa pela UNIFIL (Centro Universitário Filadélfia, em Londrina) e membro de honra da Academia de Sobredotados do Instituto da Inteligência, da cidade do Porto, Portugal. Seu romance O Vendedor de Sonhos foi premiado como uma das principais obras internacionais na China. Ao longo de 25 anos de carreira, atuando como psiquiatra, pesquisador e escritor, o Dr. Augusto Cury alcançou o reconhecimento nacional e internacional, tornando-se o autor mais lido da última década, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo e revista Veja. Seus livros são publicados em mais de 60 países. Recebeu o prêmio de melhor ficção do ano de 2009 da Academia Chinesa de Literatura, pelo livro – O Vendedor de Sonhos – que em 2015 será lançado como filme nos cinemas. Dr. Augusto Cury é autor da teoria Inteligência Multifocal, que analisa o processo de construção dos pensamentos, sendo um dos poucos pensadores vivos cuja teoria é estudada em cursos de mestrado e doutorado nos EUA, Europa e Brasil.
Bernardete Gatti
A professora Bernardete Gatti, de 74 anos, interessou-se por formação de professores na década de 1960, quando ninguém no país falava no assunto. Saiu pelo mundo em busca do conhecimento que ainda não existia aqui. Fez seu doutorado na Universidade de Paris, seguiu para o Canadá, para um pós-doutorado na Universidade de Montreal, e para os Estados Unidos, para outro pós-doutorado na área, desta vez na Universidade da Pensilvânia. Deu aulas de psicologia da educação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Hoje, coordena as pesquisas da Fundação Carlos Chagas. Defende, sobretudo, que nenhuma formação de professores pode ser eficaz sem ênfase nas práticas de como ensinar – algo que não ocorre nas faculdades. Bernardete é a favor da criação de um exame nacional para professores, do aumento de salário, como peça-chave para mudar o perfil dos candidatos à profissão, e de avaliações constantes de professores, atreladas à remuneração. Possui graduação em Pedagogia pela Universidade de São Paulo e Doutorado em Psicologia – Universite de Paris VII – Universite Denis Diderot, com Pós-Doutorados na Université de Montréal e na Pennsylvania State University. Docente aposentada da USP, foi professora do Programa de Pós-Graduação em Educação: Psicologia da Educação da PUC-SP. Simultaneamente foi Pesquisadora Senior na Fundação Carlos Chagas, aí exercendo os cargos de Coordenadora do Departamento de Pesquisas Educacionais e de Superintendente de Educação e Pesquisa. Foi membro e presidiu o Comitê Científico – Educação do CNPq e foi coordenadora da área de Educação da CAPES. Atuou como Consultora da UNESCO e de outros organismos nacionais e internacionais. Em 2014 assumiu como Diretora Vice Presidente da Fundação Carlos Chagas, orientando e respondendo pelas ações do setor de Pesquisa e Educação. Participa de comitês científicos de várias revistas nacionais e internacionais. Membro titular da Academia Paulista de Educação (Cadeira nº 27). Suas Áreas de Pesquisa são: Formação de Professores, Avaliação Educacional e Metodologias da Investigação Científica. Em 2016 foi eleita Presidente do Conselho Estadual de Educação de São Paulo. (Fonte: Currículo Lattes).
Emilia Ferreiro
Nenhum nome teve mais influência sobre a educação brasileira nos últimos 30 anos do que o da psicolinguista argentina Emilia Ferreiro. A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos 1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área, expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. As obras de Emilia – Psicogênese da Língua Escrita é a mais importante – não apresentam nenhum método pedagógico, mas revelam os processos de aprendizado das crianças, levando a conclusões que puseram em questão os métodos tradicionais de ensino da leitura e da escrita. “A história da alfabetização pode ser dividida em antes e depois de Emilia Ferreiro”, diz a educadora Telma Weisz, que foi aluna da psicolinguista. Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança – ou seja, de que modo ela aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget, concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. De maneira equivocada, muitos consideram o construtivismo um método. Tanto as descobertas de Piaget como as de Emilia levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento – daí a palavra construtivismo. A principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola – e da alfabetização em particular – do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, o aluno. “Até então, os educadores só se preocupavam com a aprendizagem quando a criança parecia não aprender”, diz Telma Weisz. “Emilia Ferreiro inverteu essa ótica com resultados surpreendentes.” O princípio de que o processo de conhecimento por parte da criança deve ser gradual corresponde aos mecanismos deduzidos por Piaget, segundo os quais cada salto cognitivo depende de uma assimilação e de uma reacomodação dos esquemas internos, que necessariamente levam tempo. É por utilizar esses esquemas internos, e não simplesmente repetir o que ouvem, que as crianças interpretam o ensino recebido. No caso da alfabetização isso implica uma transformação da escrita convencional dos adultos (leia mais sobre as hipóteses elaboradas pelas crianças na tentativa de explicar o funcionamento da escrita). Para o construtivismo, nada mais revelador do funcionamento da mente de um aluno do que seus supostos erros, porque evidenciam como ele “releu” o conteúdo aprendido. O que as crianças aprendem não coincide com aquilo que lhes foi ensinado.
Jean-Jacques Rousseau
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) foi um filósofo social, teórico político e escritor suíço. Foi o mais popular dos filósofos que participaram do Iluminismo, movimento intelectual do século XVIII. Suas ideias influenciaram a Revolução Francesa. Em sua obra mais importante “O Contrato Social” desenvolveu sua concepção de que a soberania reside no povo. Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) nasceu em Genebra, Suíça, no dia 28 de junho de 1712. Filho de um relojoeiro ficou órfão de mãe logo ao nascer. Foi educado por um pastor protestante. Em 1722 ficou órfão de pai. Com 16 anos de idade foi para Savóia, Itália e sem meios de se manter procura uma instituição católica e manifesta o desejo de se converter. De volta a Genebra retorna ao protestantismo. Leva uma vida errante, foi relojoeiro, pastor e gravador, sem sucesso. Demonstra grande interesse pela leitura e pela música. Em 1742, muda-se para Paris, onde mantém contatos com alguns filósofos, entre eles, Diderot. Nesses contatos, amadureceu suas ideias que seriam publicadas em seus livros. Publicou “Discurso Sobre as Ciências e as Artes” (1749), que foi premiado com medalha de ouro pela Academia de Dijon. Em 1755 publica ”Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens” onde aponta as bases sobre as quais se firma o processo gerador das desigualdades sociais e morais entre os seres humanos. Alguns livros trouxeram problemas para Rousseau: “Émílio, ou da Educação”, obra pedagógica, e “O Contrato Social” lhe rendeu uma prisão por serem obras consideradas subversivas. Foi perseguido pelos protestantes, mas a convite do filósofo Inglês David Hume refugiou-se na Inglaterra. Em 1767, de volta à França casa-se com Thérèse Lavasseur. O pensamento de Rousseau influenciou as ideias da Revolução Francesa. Pregava que a liberdade era o valor supremo do homem. Anti-racionalista, foi favorável ao preceito de que os homens nasciam bons, a sociedade é que os corrompiam. Criticava a civilização, acusando-a de dissimulada e hipócrita. Jean-Jacques Rousseau faleceu em Ermenonville, França, no dia 2 de julho de 1778. Seus restos mortais foram transportados para o Panteão de Paris.
Jean Piaget
Jean Piaget (1896-1980) foi um renomado psicólogo e filósofo suíço, conhecido por vseu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil. Piaget passou grande parte de sua carreira profissional interagindo com crianças e estudando seu processo de raciocínio. Seus estudos tiveram um grande impacto sobre os campos da Psicologia e Pedagogia. Jean Piaget nasceu no dia 9 de agosto de 1896, em Neuchâtel, na Suíça. Seu pai, um calvinista convicto, era professor universitário de Literatura medieval. Piaget foi um menino prodígio. Interessou-se por História Natural ainda em sua infância. Aos 11 anos de idade, publicou seu primeiro trabalho sobre sua observação de um pardal albino. Esse breve estudo é considerado o início de sua brilhante carreira científica. Aos sábados, Piaget trabalhava gratuitamente no Museu de História Natural. Piaget frequentou a Universidade de Neuchâtel, onde estudou Biologia e Filosofia. Ele recebeu seu doutorado em Biologia em 1918, aos 22 anos de idade. Após formar-se, Piaget foi para Zurich, onde trabalhou como psicólogo experimental. Lá ele frequentou aulas lecionadas por Jung e trabalhou como psiquiatra em uma clínica. Essas experiências influenciaram-no em seu trabalho. Ele passou a combinar a psicologia experimental, que é um estudo formal e sistemático, com métodos informais de psicologia: entrevistas, conversas e análises de pacientes. Em 1919, Piaget mudou-se para a França, onde foi convidado a trabalhar no laboratório de Alfred Binet, um famoso psicólogo infantil que desenvolveu testes de inteligência, padronizados para crianças. Piaget notou que crianças francesas da mesma faixa etária cometiam erros semelhantes nesses testes e concluiu que o pensamento lógico se desenvolve gradualmente.
O ano de 1919 foi um marco em sua vida. Piaget iniciou seus estudos experimentais sobre a mente humana e começou a pesquisar também sobre o desenvolvimento das habilidades cognitivas. Seu conhecimento de Biologia levou-o a enxergar o desenvolvimento cognitivo de uma criança como sendo uma evolução gradativa.
Jean Piaget revolucionou as concepções de inteligência e de desenvolvimento cognitivo partindo de pesquisas baseadas na observação e em entrevistas que realizou com crianças. Interessou-se fundamentalmente pelas relações que se estabelecem entre o sujeito que conhece e o mundo que tenta conhecer. Considerou-se um epistemólogo genético porque investigou a natureza e a gênese do conhecimento nos seus processos e estágios de desenvolvimento. Em 1921, Piaget voltou à Suíça e tornou-se diretor de estudos no Instituto J. J. Rousseau da Universidade de Genebra. Lá ele iniciou o maior trabalho de sua vida, ao observar crianças brincando e registrar meticulosamente as palavras, ações e processos de raciocínio delas. Em 1923, Piaget casou-se com Valentine Châtenay, com quem teve três filhas: Jacqueline (1925), Lucienne (1927) e Laurent (1931). As teorias de Piaget foram, em grande parte, baseadas em estudos e observações de seus filhos que ele realizou ao lado de sua esposa. Enquanto prosseguia com suas pesquisas e publicações de trabalhos, Piaget lecionou em diversas universidades europeias. Registros revelam que ele foi o único suíço a ser convidado para lecionar na Universidade de Sorbonne (Paris, França), onde permaneceu de 1952 a 1963. Até a data de seu falecimento, Piaget fundou e dirigiu o Centro Internacional para Epistemologia Genética. Ao longo de sua brilhante carreira, Piaget escreveu mais de 75 livros e centenas de trabalhos científicos. Piaget morreu em Genebra, em 17 de setembro de 1980. Piaget desenvolveu diversos campos de estudos científicos: a psicologia do desenvolvimento, a teoria cognitiva e o que veio a ser chamado de epistemologia genética. A essência do trabalho de Piaget ensina que ao observarmos cuidadosamente a maneira com que o conhecimento se desenvolve nas crianças, podemos entender melhor a natureza do conhecimento humano. Suas pesquisas sobre a psicologia do desenvolvimento e a epistemologia genética tinham o objetivo de entender como o conhecimento evolui. Piaget formulou sua teoria de que o conhecimento evolui progressivamente por meio de estruturas de raciocínio que substituem umas às outras por meio de estágios. Isso significa que a lógica e formas de pensar de uma criança são completamente diferentes da lógica dos adultos. Em seu trabalho, Piaget identifica os quatro estágios de evolução mental de uma criança. Cada estágio é um período onde o pensamento e comportamento infantil é caracterizado por uma forma específica de conhecimento e raciocínio. Esses quatro estágios são: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. Em seus estudos sobre crianças, Jean Piaget descobriu que elas não raciocinam como os adultos. Esta descoberta levou Piaget a recomendar aos adultos que adotassem uma abordagem educacional diferente ao lidar com crianças. Ele modificou a teoria pedagógica tradicional que, até então, afirmava que a mente de uma criança é vazia, esperando ser preenchida por conhecimento. Na visão de Piaget, as crianças são as próprias construtoras ativas do conhecimento, constantemente criando e testando suas teorias sobre o mundo. Ele forneceu uma percepção sobre as crianças que serve como base de muitas linhas educacionais atuais. De fato, suas contribuições para as áreas da Psicologia e Pedagogia são imensuráveis.
Jorge Visca
Ele foi treinado em Ciências da Educação na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires e Psicologia Social na Primeira Escola Privada de Psicologia Social. Fundou o Centro de Estudos Psicopedagógicos na cidade de Buenos Aires e os Centros de Estudos Psicopedagógicos do Rio de Janeiro, Curitiva e Salvador no Brasil. Ele trabalhou como professor de pós-graduação na Universidade de Buenos Aires e universidades brasileiras na especialidade de psicopedagogia. Fez inúmeras publicações no país e no exterior e participou de congressos internacionais representando a Argentina. Ele foi membro de júris para a eleição de professores em várias universidades. Dirigiu e co-dirigiu estudos e pesquisas em assuntos educacionais e psicopedagogia. Ele é o criador da Epistemologia Convergente.
José Carlos Libâneo
José Carlos Libâneo nasceu em Angatuba, cidade do interior do estado de São Paulo, no ano de 1945 e cursou o ensino fundamental e médio no Seminário Diocesano de Sorocaba (SP). Graduou-se em filosofia na PUC (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), em 1966. Em 1984 tornou-se “MESTRE” da educação escolar brasileira e “DOUTOR” em educação, posteriormente. Em seu livro “Democratização da Escola Pública – A Revisão Crítico-Social dos Conteúdos”, José Carlos Libâneo defende um modelo de escola mais concentrada nas classes sociais menos favorecidas, onde seus métodos de ensino fossem principalmente pautados no estímulo do desenvolvimento da consciência crítica de cada indivíduo a fim de despertá-lo para a sua condição de oprimido e proporcionar a ele subsídios para que venha a se tornar um agente transformador da sociedade. Essa educação deveria servir como um instrumento de luta para a compreensão e transformação dos conceitos sociais. Valorizava o uso de um conhecimento que possibilitasse a liberdade intelectual e política para as que as pessoas dessem real significado à informação, julgando-a criticamente e tomando decisões mais livres e acertadas. Assim, ele propõe quatro pilares básicos para a escola de hoje, que juntos formam uma unidade, dependes um da realização dos outros. O primeiro deles é o de preparar os alunos para o processo produtivo e para a vida na sociedade atual, investindo na formação geral, isto é, no domínio de instrumentos básicos conhecimentos, conceitos, habilidades, valores, atitudes que propiciem uma visão de conjunto das coisas, capacidade de tomar decisões, de fazer análises globalizantes de interpretar informações, de trabalhar em equipes interdisciplinares etc. Em segundo lugar, auxiliar os alunos nas competências do pensar autônomo, crítico e criativo, para que estes possam desenvolver a capacidade de aprender, de desenvolver os próprios meios de pensamento, de buscar informações. O terceiro é a formação para a cidadania crítica e participativa, onde escolas criem espaços de participação dos alunos dentro e fora da sala de aula de forma organizada onde estes possam praticar democracia, iniciativa, liderança e responsabilidade. O quarto objetivo é a formação ética. É urgente que os diretores, coordenadores e professores entendam que a educação moral é uma necessidade premente da escola atual e que eles precisam constantemente investir na capacitação efetiva para empregos reais e na formação do sujeito político socialmente responsável. Ele acreditava na reforma educacional como objeto de transformação e crescimento e por isso mesmo ficou conhecido como um dos maiores pensadores do nosso país, contribuinte importantíssimo na defesa intransigente da consolidação de uma escola pública de qualidade em nosso País.
Marcel Proust
Proust é considerado um dos pais do romance moderno. Nasceu no seio de uma família rica e sofreu de asma durante toda a vida, durante a qual se dedicou quase exclusivamente à atividade literária. Estimulado pela teoria do conhecimento intuitivo de Henri Bergson, a cujos cursos assistiu, Proust desenvolveu uma forma literária que abre mão da continuidade linear da ação e das personagens e que reproduz a realidade como conteúdo da consciência. Depois de publicar a compilação de ensaios e relatos Les Plaisirs et les Jours (1896), que inicialmente obteve pouco êxito, trabalhou de 1896 a 1904 no romance Jean Santeuil, que foi publicado inacabado em 1952. Desde o ano de 1908 até sua morte, Proust levou uma vida totalmente retirada e escreveu uma série de romances em sete partes intitulada Em Busca do Tempo Perdido (publicada entre 1913 e 1927). Nela, o protagonista, que apresenta traços autobiográficos, recupera a memória do tempo perdido (isto é, o passado) a partir de sensações casuais. Os temas de que trata são a decadência e o resvalar da sociedade anterior à Primeira Guerra Mundial, bem como os diversos matizes dos sentimentos humanos e das reações anímicas. As diferentes partes que integram essa série são: “No Caminho de Swann”, 1913; “À Sombra das Raparigas em Flor”, 1918; “O Caminho de Guermantes”, 1920-1921; “Sodoma e Gomorra”, 1921-1922; “A Prisioneira”, 1923; “A Fugitiva”, 1925; e “O Tempo Redescoberto”, 1927. As três últimas foram publicadas postumamente.
Maria Helena Chaui
Ex-secretária Municipal de Cultura de São Paulo, de 1989 a 1992, Marilena de Souza Chaui nasceu na cidade de São Paulo, no dia 4 de setembro de 1941. Ela é filha do jornalista Nicolau Chauí e da professora Laura de Souza Chauí. Marilena iniciou seus estudos no Grupo Escolar de Pindorama, interior paulista, onde realizou o curso primário. Ela deu sequência à sua formação secundária no Colégio Nossa Senhora do Calvário, na cidade de Catanduva, concluindo-o no Colégio Estadual Presidente Roosevelt, na capital. A filósofa ingressou no curso de filosofia da Universidade de São Paulo em 1960, graduando-se em 1965. Ela defendeu sua dissertação de mestrado, intitulada Merleau-Ponty e a crítica do humanismo, em 1967, orientada pelo Professor Doutor Bento Prado de Almeida Ferraz Júnior. Neste mesmo ano ela deu início ao seu doutorado na França, defendendo tese sobre o filósofo Espinosa, em 1971, também na USP, sob a orientação da Doutora Gilda Rocha de Mello e Souza. Sua tese de livre-docência foi igualmente defendida na Universidade de São Paulo, em 1977, com o título A nervura do real: Espinosa e a questão da liberdade. Neste trabalho ela aborda temas como imanência; liberdade; necessidade; servidão; beatitude e paixão. Marilena prestou concurso em 1987 e conquistou o cargo de professora titular de filosofia. Ela ministra aulas no Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo, tendo se especializado em História da Filosofia Moderna e em Filosofia Política. Atualmente Chauí é historiadora de filosofia brasileira, Professora de Filosofia Política e História da Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – a FFLCH-USP. Respeitada não apenas por sua obra acadêmica, mas também pela intensa e frequente ação no âmbito intelectual e político brasileiro, ela é também integrante do Partido dos Trabalhadores, instituição que ela ajudou a criar, membro do Diretório Estadual e, depois, do Diretório Municipal do PT. Sua atuação à frente da Secretaria Municipal de Cultura ocorreu na gestão da ex-Prefeita Luiza Erundina. Ela participa igualmente da Comissão Teotônio Vilela. Sua produção acadêmica conquistou grande êxito, mas alguns de seus trabalhos, escritos em estilo didático e singelo, de fácil compreensão, propiciam seu sucesso também entre as pessoas leigas, desvinculadas do universo acadêmico. Marilena é Presidente da Associação Nacional de Estudos Filosóficos do século XVII, Doutora Honoris Causa pela Universidade de Paris VIII e Doutora Honoris Causa pela Universidad Nacional de Córdoba, da Argentina. Em sua obra é possível encontrar temas como ideologia, cultura, universidade pública, entre outros. Destacam-se os livros Repressão Sexual, Da Realidade sem Mistérios ao Mistério do Mundo, Introdução à História da Filosofia, Convite à Filosofia, A Nervura do Real, Simulacro e poder, entre outros. Ela é casada com o historiador Michael Hall.
Maria Montessori
Maria Montessori (1870-1952) foi uma pedagoga, pesquisadora e médica italiana, a criadora do “Método Montessori” que revolucionou o ensino na educação infantil. Maria Montessori (1870-1952) nasceu em Chiaravalle, norte da Itália, no dia 31 de agosto de 1870. Em sua adolescência mostrou interesse por biologia e decidiu estudar medicina na Universidade de Roma, mesmo enfrentando a resistência do pai, que desejava que ela seguisse a carreira de professora. Na universidade, um dos problemas enfrentados pela aluna era na sessão de dissecação, quando precisava ficar sozinha, pois não podia executá-la junto com os homens. Formada em 10 de julho de 1896, Maria Montessori se tornou uma das primeiras mulheres a concluir medicina em uma universidade na Itália. Fugindo do preconceito da sociedade da época, de uma mulher exercer a profissão, decidiu trabalhar na área da psiquiatria. Em diversas visitas a asilos, percebeu o tratamento desumano dado às crianças. Iniciou suas pesquisas sobre crianças portadoras de necessidades especiais e a partir do estudo da obra de Séguin, passou a criar materiais que mais tarde fariam parte de seu método. Aos 28 anos, defendeu no Congresso Médico Nacional, em Turim, a tese de que a principal causa do atraso no aprendizado de crianças especiais era a ausência de materiais de estímulo para o desenvolvimento adequado. Buscando se especializar, formou-se em Pedagogia e envolveu-se com a Liga para a Educação de Crianças com Retardo, sendo nomeada codiretora de uma escola especializada. Nesse período, adaptou os materiais existentes e criou diversos outro, obtendo excelentes resultados. Maria Montessori resolveu se dedicar integralmente à Educação. Em 1904, passou a lecionar na Escola de Pedagogia da Universidade de Roma, onde ficou até 1908. Em 1907, ainda lecionando, surgiu a oportunidade de trabalhar com crianças que não apresentavam nenhuma característica especial, quando foi convidada para criar uma escola para um conjunto habitacional popular que estava sendo construído no bairro de San Lorenzo. Associada ao governo de Roma construiu a “Casa dei Bambini” (Lar das Crianças), que se tornaria o palco da maior revolução educacional do mundo. As crianças do lar mostravam-se concentradas e tranquilas, e logo aprendiam a ler e escrever. Em 1909, Maria Montessori escreveu “Pedagogia Científica”, que se eternizou com o título “Método Montessori”. Em 1912 foi para os Estados Unidos, para lecionar em Nova Iorque e em Los Angeles. Em 1916 esteve em Barcelona e em 1920 lecionou em Londres. Com o sucesso do “Método Montessori”, diversas “casas” foram ciadas na Itália. Em 1922 foi nomeada, pelo governo, a Inspetora Geral das Escolas da Itália. Com a ascensão do regime fascista de Mussolini, várias escolas especializadas no Método Montessori foram fechadas, e em 1934 a educadora decidiu deixar seu país. Em 1936, trabalhando na Espanha, mais uma vez foi obrigada a fugir, quando explodiu a Guerra Civil Espanhola. Permaneceu na Holanda durante algum tempo, mas em 1939 foi para a Índia onde lecionou durante sete anos. Em 1946 voltou para seu país. Em 1947, com 76 anos, Maria Montessori falou para a UNESCO sobre “Educação e Paz”. Em 1949 recebeu a primeira das três indicações ao Prêmio Nobel da Paz. Com 81 anos participou do 9º Congresso Montessori Internacional. Maria Montessori faleceu na cidade de Noordwijk, na Holanda, no dia 6 de maio de 1952.
Mario Sergio Cortella
Mario Sergio Cortella (1954) é um filósofo, escritor e professor paranaense. É graduado em Filosofia pela Faculdade Nossa Senhora de Medianeira, mestre e doutor em Educação pela PUC-SP. É o criador da série de livros “O Que a Vida Me Ensinou”. Ex-monge, a espiritualidade está sempre presente em sua ora. Mario Sergio Cortella nasceu em Londrina, Paraná, no dia 05 de março de 1954. Em 1973 entrou para o convento da Ordem Carmelita Descalça, mas no ano seguinte abandonou a ordem para seguir a carreira acadêmica. Em 1975 graduou-se em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Mediana. Tem mestrado e doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Foi professor titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e de pós-graduação em Educação da PUC-São Paulo, onde trabalhou de 1977 a 2012. Mario Sergio Cortella foi secretário Municipal de Educação de São Paulo, entre 1991 e 1992. Desde 1997 é professor convidado da Fundação Dom Cabral. Mario Sergio Cortella é autor de diversas obras no campo da Filosofia e da Educação. Entre elas, A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos, Não Nascemos Prontos!, Vida e Carreira: um equilíbrio possível?, Liderança e Ética, Liderança em Foco, Vivemos Mais! Vivemos Bem? Por Uma Vida Plena e Pensar Bem nos Faz Bem!
Paulo Freire
Paulo Freire (1921-1997) foi um educador brasileiro, criador do método inovador no ensino da alfabetização, para adultos, trabalhando com palavras geradas a partir da realidade dos alunos. Seu método foi levado para diversos países. Paulo Freire nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 19 de setembro de 1921. Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar e de Edeltrudes Neves Freire morou na cidade do Recife até 1931, quando foi morar no município vizinho de Jaboatão dos Guararapes, onde permaneceu durante dez anos. Iniciou o curso ginasial no Colégio 14 de Julho, no centro do Recife. Com 13 anos perdeu seu pai e coube a sua mãe a responsabilidade de sustentar todos os 4 filhos. Sem condições de continuar pagando a escola, sua mãe pediu ajuda ao diretor de Colégio Oswaldo Cruz, que lhe concedeu matrícula gratuita e o transformou em auxiliar de disciplina, e posteriormente em professor de língua portuguesa. Em 1943 ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Em 1944 se casou com Elza Maria Costa de Oliveira, professora primária, com quem teve cinco filhos. Depois de formado continuou como professor de português no Colégio Oswaldo Cruz e de Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco. Em 1947 foi nomeado diretor do setor de Educação e Cultura do Serviço Social da Indústria. Em 1955, junto com outros educadores fundou, no Recife, o Instituto Capibaribe, uma escola inovadora que atraiu muitos intelectuais da época, e que continua em atividades até hoje. Preocupado com o grande número de adultos analfabetos na área rural dos estados nordestinos, que formavam um grande número de excluídos, Paulo Freire desenvolveu um método de alfabetização baseado no vocabulário do cotidiano e da realidade dos alunos. As palavras eram discutidas e colocadas no contexto social do indivíduo. Por exemplo: o agricultor aprendia as palavras, cana, enxada, terra, colheita, fogo etc. e os alunos eram levados a pensar nas questões sociais relacionadas ao seu trabalho. A partir das palavras base, ia se construindo novas palavras e ampliando o vocabulário. A iniciativa do educador foi aplicada pela primeira vez, em 1962, na cidade de Angicos no sertão do Rio Grande do Norte, quando foram alfabetizados 300 trabalhadores da agricultura. O projeto ficou conhecido como “Quarenta horas de Angicos”. Os fazendeiros da região chamavam o processo educativo de “praga comunista”. Com o golpe militar de 1964, Paulo Freire foi acusado de agitador e levado para a prisão onde passou 70 dias, e em seguida se exilou no Chile. Durante cinco anos desenvolveu trabalhos em programas de educação de adultos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária. Em 1969, Paulo Freire lecionou na Universidade de Harvard. Durante dez anos, foi consultor especial do Departamento de Educação do Conselho Municipal das Igrejas, em Genebra, na Suíça. Viajou por vários países do Terceiro Mundo dando consultoria educacional. Em 1980, com a anistia, retornou ao Brasil, estabelecendo-se em São Paulo. Foi professor da UNICAMP e da PUC. Foi Secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo, na gestão de Luisa Erundina. Após a morte de sua primeira esposa, casou-se com Ana Maria Araújo Freire, conhecida como Nita Freire, uma ex-aluna do Colégio Oswaldo Cruz. Por seu trabalho na área educacional, Paulo Freire foi reconhecido mundialmente. É o brasileiro com mais títulos de Doutor Honoris Causa de diversas universidades, são 41, ao todo, entre elas, Harvard, Cambridge e Oxford. Paulo Freire faleceu em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997.
Obras de Paulo Freire
- Educação Como Prática da Liberdade (1967)
- Pedagogia do Oprimido (1968)
- Cartas à Guiné-Bissau (1975)
- Educação e Mudança (1981)
- Prática e Educação (1985)
- Por Uma Pedagogia da Pergunta (1985)
- Pedagogia da Esperança (1992)
- Professora Sim, Tia Não: Carta a Quem Ousa Ensinar (1993)
- À Sombra Desta Mangueira (1995)
- Pedagogia da Autonomia (1997)
Referências
http://superpsicoeducador.blogspot.com/2014/01/antoni-zabala.html
http://atelierdeducadores.blogspot.com/2012/01/alicia-fernandez-historia-fundamentos-e.html
http://superpsicoeducador.blogspot.com/2014/01/antoni-zabala.html
https://www.ebiografia.com/augusto_cury/v
http://www.iea.usp.br/pessoas/pasta-pessoab/bernardete-angelina-gatti
https://novaescola.org.br/conteudo/338/emilia-ferreiro-estudiosa-que-revolucionou-alfabetizacao
https://www.ebiografia.com/jean_jacques_rousseau/
https://www.infoescola.com/biografias/jean-piaget/
http://www.cepjorgevisca.com.ar/biografia_jorge_visca.php
http://letrasunifacsead.blogspot.com/p/jose-carlos-libaneo-biografia.html
https://educacao.uol.com.br/biografias/marcel-proust.htm
https://www.ebiografia.com/maria_montessori/ https://www.pensador.com/autor/mario_sergio_cortella/biografia/
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4727003P3